terça-feira, 22 de novembro de 2011

Com o pé no asfalto

O programa deste fim-de-semana foi fazer compras. Ou melhor, acompanhar dois amigos que estão de férias aqui irem às compras, em outlets fora da cidade. Entre pagarmos 40 dólares cada em um ônibus e 150 os três no aluguel de um carro, ficamos com a segunda opção.

A aventura começou para pegarmos o veículo. Um aluguel em NY custa o dobro de New Jersey, estado vizinho, do outro lado do rio Hudson. Logo, escolhemos fechar negócio por lá. Bastaria um metrô e um trem, e em 30 minutos chegaríamos à locadora. É claro que não chegamos! Aos sábados  o serviço funciona mais devagar, assim como nossos neurônios… Entre esperar o trem e se perder nos subterrâneos da cidade, chegamos pontualmente com uma hora de atraso!

Já no carro, hora de ligar o GPS. Não alugamos um, porque meu celular tem este serviço. Sempre confiro o mapa por lá pra saber onde estou. Só que nunca reparei que pra sincronizar o mapa com o GPS, ou seja, com aquela voz indicando o caminho, era preciso baixar um outro aplicativo. Logo, lá estávamos nós, no meio da estrada, sem orientação. A solução foi recorrer ao Santo Google… E chegamos bem, obrigado.

Domingo, GPS já funcionando, día de ir um pouco mais longe, no norte de NY. Estrada belíssima, ao longo do rio Hudson.  O colorido amarelado-avermelhado das árvores do outono é simplesmente fantástico. Só que no meio do caminho, o que chamou a atenção do meu amigo (são-paulino, por sinal) foi outra coisa: os veados. Não me entendam mal… realmente havia placas indicando a presença dos animais na pista. E logo eles surgiram, mortos, na beira da estrada. Como ele estava dirigindo o carro, atenção redobrada pra não atropelar um.

Já a minha amiga ficou encantada com os xerifes. Os policias nas estradas parecem saídos de filmes, usam aqueles chapéus tradicionais das telinhas. E claro, ela ficou louca para ser parada por um deles, agarrar, tirar foto… Queria porque queria que fôssemos além do limite de velocidade. Não seria nada anormal, já que praticamente todos os outros carros estavam dirigindo muito mais rápido do que a indicação das placas. Mas, ser parado pela polícia em outro país realmente não estava nos meus planos.

A aventura terminou com nós três, exaustos, passeando por Manhattan de carro à noite. Sem destino. Apenas com as janelas abertas, apesar do frio, para "curtir o clima da cidade". Um passeio, aliás, que eu recomendo para qualquer turista.

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