Digo momento certo porque às vezes elas aparecem nas piores ocasiões. Tanto no velório quanto na missa de sétimo dia do meu pai, conhecidos vieram falar comigo e logo soltaram esta pergunta. Talvez por ligarem o "botão automático". Alguns se tocaram que, óbvio, não, eu não estava bem. Outros nem perceberam a gafe.
Agora, a resposta… bem, isto é um caso à parte. No dia-a-dia, a pergunta é feita mais por educação, e a resposta esperada é um "Vou bem, e você?". Mas sempre há aquela pessoa que pensa que o outro realmente está interessado em saber os mínimos detalhes dos acontecimentos da sua vida, e solta um: "Nossa, estou mal", paa depois começar a despejar os problemas. Veja bem, há momentos e momentos para isso.
Aqui nos Estados Unidos, muitos costumam responder com um "Não tão mal." O que, a princípio, me soou estranho. Uma amiga que morou na Austrália disse que lá ouvia a mesma resposta, e achava meio depressivo. Mas, analisando um pouco, tratam-se de palavras honestas. Afinal, dificilmente alguém está 100% bem. E ao dizer "Não tão mal", você afirma que tem, sim, problemas, mas que estes poderiam ser piores. E ponto.
Seria esta a resposta perfeita? Ainda não. A resposta perfeita para a pergunta do título está em uma música da banda Garotos Podres, que recebi por e-mail esta semana. Compartilho o vídeo com vocês. A ideia é genial…
http://www.youtube.com/watch?v=nnhbRJxJrJY
Realmente caro Marcelo, a observacao acima e bem tipica aqui de NY. So para complementar a sua obeservao,a oito anos atras quando cheguei aqui, a pergunta era bem mais alem de um simples Hi how are you?. Era assim: Hi how are you? What do you for living!? Demorou muito para me acostumar a tamanha educacao cultural, que ao meu ver era bem mal- educada e sempre vinha em horas inapropriadas. Vivendo e apredendo, hoje eu sinto falta quando nao me dirigem a perguntar. Ops! Sera que eu ja estou tao integradada na sociedade que nem me dou conta mais desses small talks hehehehe. Ana - New York
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